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bahr
Escritor e crítico austríaco que iniciou, em Viena, uma carreira como jornalista que prolongou, depois, na actividade literária (escreveu romance, poesia, teatro e ensaio). Sob o signo do anti-naturalismo, enveredou por uma estética simbolista e desempenhou um papel influente na Viena da viragem do século. Trabalhou algum tempo no teatro, em Berlim, com Max Reinhardt e dirigiu, ele próprio, em 1918, o Burgtheater de Viena. A sua extensa obra (cerca de 120 volumes) acompanha as vicissitudes de um percurso marcado por uma grande inconstância política e ideológica que acabaria por se fixar num catolicismo severo. Da sua produção teatral salienta-se, pelo êxito então obtido, Das Konzert (1909) mas merecem referência Die neuen Menschen (1887), Das Tschaperl (1898), Der Krampus (1901), Der arme Narr (1906), Ringelspiel (1907). No domínio do romance Oh Mensch! (1910), Himmelfahrt (1916), Die Rotte Korah (1918) ou Österreich in Ewigkeit (1929). Devem mencionar-se ainda os seus ensaios Zur Kritik der Moderne (1890), Der Überwindung des Naturalismus (1891), Dialog von Marsyas (1905), Expressionismus (1916). Deixou também 7 volumes de um diário íntimo.

Linz, 1863 – Munique, 1939

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